Professora de universidade na BA denuncia importunação sexual em voo e diz que homem se masturbou em poltrona
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- Criado em Sexta, 25 Agosto 2023 10:44
- Publicado em Sexta, 25 Agosto 2023 10:44
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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Uma professora baiana e mestra de capoeira da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), denunciou ter sido vítima de importunação sexual e relatou que um homem teria se masturbado em uma poltrona ao lado dela, durante um voo que saiu de Dubai, nos Emirados Árabes, em direção ao estado de São Paulo, neste mês de agosto.
Carolina Gusmão Magalhães, de 45 anos, divulgou o caso nas redes e ainda detalhou que ao contar a situação para um comissário de bordo e funcionário da Emirates, o homem não acreditou nela. O suspeito do crime não teve identidade revelada, mas Carolina afirma que ele é brasileiro.
Em conversa ao g1, Carolina Gusmão disse que a situação ocorreu no dia 8 de agosto, mas foi registrada na Polícia Civil do estado de São Paulo na segunda-feira (21), através da delegacia virtual, pois ela só teve coragem de denunciar formalmente após apoio de amigos. O Boletim de Ocorrência, conforme relatou, foi feito em São Paulo por ter sido o estado onde ocorreu o desembarque dos passageiros.
O g1 entrou em contato com a polícia de São Paulo, que informou quea ocorrência foi encaminhada à Polícia Federal.
Carolina que é professora do curso de nutrição na UFRB e mestra da cultura popular, estava em um voo de conxeção em Dubai porque voltava de uma missão oficial do lançamento de um livro de contos infantis no Japão.
No momento em que a importunação teria ocorrido, as luzes da aeronave ainda estavam acesas e crianças estavam próximas a poltrona do homem que Carolina denunciou.
A vítima reforçou que além da falta de apoio dos funcionários da Emirates, em certos momentos eles estariam duvidando da denúncia. Em seguida, o responsável pela aeronave trocou o passageiro de lugar e pediu para que a professora se afastasse do homem caso o visse. Carolina afirma ainda que foi orientada a desviar o caminho ou olhar, caso encontrasse o homem durante as oito horas restantes de voo.
A professora alega que tentou entrar em contato com a empresa para denunciar o crime sexual e que registrou a reclamação no site, mas não obteve retorno. Ela ressaltou que quer retratação da empresa Emirates.
"Meu maior objetivo com essa exposição é conseguir dar um exemplo as minhas filhas que estão crescendo nesse mundo", disse Carolina.
g1 Bahia