Aos seis anos, baiano entra em sociedade internacional de pessoas consideradas superdotadas
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- Criado em Sábado, 15 Abril 2023 11:36
- Publicado em Sábado, 15 Abril 2023 11:36
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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"Eu quero ser astronauta para descobrir outros planetas", conta Marcelo Lopes, de seis anos. O sonho parece com o de qualquer criança comum, que se apaixona pelas estrelas, planetas e pelas incógnitas que rondam o universo. Contudo, Marcelo tem um diferencial: um QI de 138 na Escala Wechsler de Inteligência, considerado superior ao da maioria das pessoas (entre 90 – 109).
Morador de Guarajuba, distrito de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, o garoto que começou a falar aos seis meses de vida, cursa o 4º ano do ensino fundamental e foi aceito em uma sociedade internacional para superdotados, a Intertel.
Fundada em 1966, a Intertel é uma das sociedades exclusivas para pessoas com quociente de inteligência (QI) maior que 135 na Escala Wechsler de Inteligência. Para entrar, é preciso comprovar o QI através de diversos testes e laudos de neuropsicólogos.
Segundo a sociedade, os membros são minoria na população, o que corresponde a 1% dos mais de sete bilhões de pessoas do mundo. Na Bahia, existem apenas dois membros inscritos na Intertel – e um deles é Marcelinho, o garoto apaixonado por Star Wars que sonha em ser astronauta.
Segundo o psicólogo Jardson Fragoso, mestre em análise do comportamento, desde a primeira infância as crianças superdotadas dão sinais de que elas se desenvolvem e aprendem com mais facilidade. No caso de Marcelinho, quando falou as primeiras palavras aos seis meses de idade, ele formulava frases como "bom dia" e "quero leite".
O Ministério da Educação (MEC) afirma que trabalha na criação de um cadastro nacional que englobe as principais informações sobre pessoas autistas. O objetivo é que, a partir desse cadastro, sejam criadas políticas públicas que auxiliem no melhor desenvolvimento dessas habilidades especiais. Não há informações sobre quando o projeto será implantado.
O g1 entrou em contato com o Governo da Bahia, com o objetivo de saber se, a nível estadual, existem políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes superdotados, mas não teve resposta até o fechamento desta matéria.
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