Médicas flagradas zombando de criança durante atendimento são recém-formadas

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), Sofia Rodrigues Gonçalves e Beatriz Afonso de Almeida receberam o registro no órgão no dia 5 de dezembro de 2022. As duas foram demitidas após o caso viralizar.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), Sofia Rodrigues Gonçalves e Beatriz Afonso de Almeida receberam o registro no órgão no dia 5 de dezembro de 2022. O documento é exigido para exercer a profissão.

Sofia e Beatriz têm 24 anos e se formaram em 2022 na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), uma instituição pública. O trabalho no Hospital Raimunda Francisca Dineli da Silva, em Maués, foi um dos primeiros das profissionais.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (CRM-AM) informou, nesta quinta-feira (9), que vai apurar as reponsabilidades profissionais e éticas das médicas.

Ao g1, o órgão disse que determinou uma sindicância "ex officio", ou seja, por iniciativa própria. "O procedimento instaurado seguirá o disposto no Código de Processo Ético – Profissional (Resolução CFM nº 2.306/2022)", afirmou o CRM.

Conforme a entidade, o processo de apuração vai seguir sob sigilo. "Informamos ainda que o Conselho de Medicina do Amazonas não compactua com este tipo de atitude e que trabalhamos diuturnamente em prol da ética e da boa medicina", diz o conselho, em nota.

O conselho não informou se as médicas podem perder o registro profissional.

globo.com

 

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