Operação de combate à violência contra a mulher termina com mais de 300 pessoas presas em cerca de um mês na Bahia

A Operação Maria da Penha, da Polícia Civil da Bahia, terminou nesta segunda-feira (20), com 348 pessoas presas pelos crimes de feminicídio, lesão corporal, ameaça, estupro e descumprimento de medida protetiva de urgência.

Segundo informações da polícia Civil, a ação durou cerca de um mês e também contou com um adolescente apreendido e 51 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão cumpridos.

A ação foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Na Bahia, a ação contou com equipes dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin), de Inteligência Policial (DIP), da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) e da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ).

Nesta segunda-feira, uma mulher que foi feita refém pelo ex-companheiro, em Salvador, foi libertada após passar mais de três horas sob poder do suspeito. O caso aconteceu no bairro de Sussuarana, depois que o homem, um cantor sertanejo identificado como João Lima, invadiu o imóvel onde estavam a mulher e os dois filhos do casal.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atenderam a vítima logo após a libertação e constataram que ela sofreu apenas ferimentos leves. Já o suspeito não apresentava lesões.

Inicialmente foi divulgado que ele seria levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, no entanto, o cantor foi encaminhado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Brotas).

Ele chegou a exigir o pagamento de R$ 8 mil e a presença de um advogado para que a mulher fosse libertada. Além disso, fez ameaças, pedindo que policiais não se envolvessem na negociação.

G1 Bahia.

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