Casal denuncia funcionária do SAC por homofobia após mulher pedir identificação paterna em RG do filho

Um casal de Salvador denunciou uma funcionária do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) por homofobia, na capital baiana. As mulheres contam que no momento de emitir o RG do filho, de um ano, a funcionária exigiu que uma delas se identificasse como o pai e a outra como a mãe. Além disso, perguntou a elas quem era o pai da criança.

O caso ocorreu no início do mês fevereiro. Desde março de 2016, uma resolução da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) sobre a emissão do registro geral prevê, no caso de filhos de casais homoafetivos, que a obrigatoriedade de constar os nomes dos ascendentes não deve haver qualquer distinção quanto paternidade ou maternidade.

Apesar da resolução e da nomenclatura "filiação" na certidão de nascimento, a funcionária não cedeu aos questionamentos do casal.

O casal disse que se abalou diante da situação e acabou se convencendo com a explicação da funcionária. "A gente ficou meio abalada na hora e falou: 'Então a senhora coloca aí a mãe Flávia e o pai Andréa", revela.

O caso foi registrado na delegacia e uma denúncia também foi feita no Ministério Público do Estado (MP-BA).

g1ba

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