Adolescente de 13 anos é morta por amiga em jogo da roleta-russa
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- Criado em Segunda, 10 Dezembro 2018 09:42
- Publicado em Segunda, 10 Dezembro 2018 09:42
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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Dias depois de apontar um revólver para um menino durante uma brincadeira, uma adolescente de 13 anos acabou matando, com a mesma arma, a amiga Darilane Lívia de Almeida Cunha, também de 13 anos, na noite de sábado (7), no bairro do Garcia, em Salvador.
Darilane, segundo relatou sua família ao Correio, foi baleada na cabeça durante um jogo de azar conhecido como roleta-russa - operação que consiste em deixar uma só bala no tambor de um revólver, fazê-lo girar, apontar o cano da arma para si ou para alguém.
A arma usada, um revólver calibre 38 niquelado, pertencente ao pai da menina autora do disparo, um policial militar reformado, que não teve o nome divulgado. O pai teria prestado depoimento na mesma noite do crime no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), e teria tido o revólver apreendido.
As duas meninas estariam sozinhas na casa e, instantes depois do disparo, parentes do policial chegaram no local. "Eles trataram de impedir que nós, parentes de Darilane, entrássemos na casa. Somente com a chegada do pai da menina, 50 minutos depois, que foi possível o acesso à cena do crime. O pai já tinha levado a filha e a arma. Quando o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou, minha neta já estava morta", contou a avó.
O corpo de Darilane ainda se encontra no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR). Como a adolescente não tinha certidão de nascimento, a identificação do corpo será através da análise das impressões digitais, segundo os parentes. Por conta disso, não há previsão para a data do enterro.
Em nota, a Polícia Civil informou que a 3ª Delegacia de Homicídios (DH-BTS) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga a morte da menina por disparo de arma de fogo, no bairro do Garcia, na noite de sábado (8).
"Até o momento, a apuração tem o indicativo de que o disparo foi acidental, efetuado por uma adolescente, filha de um policial militar da reserva. Ele foi ouvido no DHPP e demais providências de Polícia Judiciária estão sendo tomadas", afirmou a Polícia Civil.
Fonte: Correio