Vítima é agredida por assaltante por ter celular antigo: 'Momento terrível'

Doze motoristas, sete cobradores e dois passageiros foram roubados por dois assaltantes por volta das 4h30 desta quarta-feira (7), dentro de um ônibus do transporte coletivo de Itabuna, no sul da Bahia.

Na ação, uma das vítimas foi agredida por ter um aparelho celular antigo, segundo relatou testemunha que preferiu não se indetificar. "Um momento terrível nas nossas vidas. Companheiro agredido. Inclusive, tinha um colega com um celular que não era digital, que não era de bom uso, de certa forma, e o meliante jogou o celular na cabeça dele. Agrediu ele", relatou

O assalto foi na Rua do Pati, a menos de um quilômetro da garagem da empresa de ônibus que faz transporte coletivo na cidade. A assessoria de comunicação da empresa disse que está colaborando com as investigações e que as imagens das câmeras de segurança do ônibus já foram passadas para a Polícia Civil.

De acordo com as testemunhas, a dupla estava à pé e aproveitou quando o motorista parou em um ponto para entrar no veículo.

Um dos assaltantes entrou pela porta do meio do ônibus e o outro entrou pela porta da frente, ao lado do motorista. Armados, os dois começaram a fazer ameaças e a roubar celulares, mochilas, bolsas e documentos.

Uma mulher que estava indo para o hotel onde trabalha contou que ficou apavorada, mas que ainda conseguiu esconder o celular.

"Eu coloquei o celular debaixo da cadeira, né? levou meus documentos, cartão do plano, cartão de crédito, da minha conta poupança, identidade, título [de eleitor] também, tudo", revelou.

Outra mulher, a caixa Rosimeire Oliveira, contou que o ônibus assaltado é o mesmo que a mãe dela pega todos os dias. Por sorte, contou Rosimeire, a mãe dela não foi trabalhar nesta quarta. "Hoje é a folga dela, mas ela pega esse ônibus aqui todo dia", contou.

A Polícia Civil informou que já está investigando o caso. "Foi feito o boletim de ocorrência, a gente está recebendo todas as vítimas na delegacia. Já foram solicitadas as imagens, e a gente vai trabalhar para identificar os autores e requerer as prisões preventivas", explicou a delegada Lisdeli Nobre.

Fonte: G1

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