Mulher se joga com a filha de carro em movimento para se livrar de estupro
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- Criado em Quinta, 18 Janeiro 2018 12:08
- Publicado em Quinta, 18 Janeiro 2018 12:08
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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Uma mulher prestou queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), na última sexta-feira (12), após sofrer uma tentativa de estupro no dia 31 de dezembro, por volta das 23h30, no bairro Papagaio, em Feira de Santana. Segundo Márcia Menezes da Silva, de 32 anos, ela estava em um ponto de ônibus na Avenida Iguatemi, no bairro Mangabeira, com a filha de 4 anos, aguardando o transporte para ir a uma igreja no bairro Campo Limpo, onde festejaria a virada do ano.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Márcia afirmou que um homem em um veículo Fiat prata passou à procura de passageiros e ela perguntou se ele era ligeirinho e quanto cobraria pela corrida até a passarela do bairro Cidade Nova.
“Ele disse que iria buscar uma moça e que quando voltasse se eu estivesse lá, acertaria o valor. Quando ele retornou estava só e disse que a mulher já tinha pegado outro carro. Ele me mandou sentar no banco da frente, mas eu senti algo por dentro e decidi sentar no banco de trás. Ele insistiu para eu sentar na frente e botar a criança atrás. Eu disse que iria sentar junto com ela, e quando a gente entrou ele fez a curva sentido Ayrton Sena, fez outra curva no Cemitério São João Batista, entrou pelo Papagaio, desceu uma rua de chão, pegou a Estrada do Coqueiro e entrou em um matagal”, relatou a mulher.
A vítima conta que desde o começo alertou o motorista que o caminho estava errado e ouviu palavras obscenas. Ao chegar em um matagal, ela o avisou que se ele não parasse o veículo iria se jogar do carro com a filha. Ele duvidou e Márcia, em um ato de desespero, abriu a porta traseira do veículo.
“Eu tenho certeza que se ele tivesse me estuprado iria nos matar depois. Eu joguei minha filha para fora do carro, foi a única coisa que me passou pela cabeça, pois senti muito medo dele acelerar mais o carro. A menina caiu e gritou meu nome e eu me atirei também”, disse.
Ainda de acordo com Márcia, ferida e com a menina no colo, chorando, ela procurou ajuda em várias residências e em um centro de recuperação onde estava acontecendo um culto, mas não houve quem a ajudasse, até que chegou a uma residência onde uma família estava na porta comemorando o Ano-novo, e as pessoas a socorreram.
“Eles me botaram dentro de um carro e me levaram para a igreja, onde meu filho estava me esperando. Dei entrada na Policlínica do George Américo, e depois minha filhinha começou a sentir dores e demos entrada na UPA do Clériston. Estou com muitas dores no corpo e na cabeça”, disse a mulher.
Após receber alta, Márcia se dirigiu até a Deam a fim de prestar a ocorrência. “A delegada falou que vai investigar o caso e aguardar a denúncia de outras mulheres e me mandou procurar o rádio para denunciar. Ele estava em um Fiat Prata, não deu pra pegar a placa, porque ele acelerou e estava escuro. Ele é moreno, aparentando 50 anos, baixo. Tem um psicopata por aí.”
[Acorda Cidade]
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