Acusado de matar empresário e 8 pessoas durante greve da PM é assassinado
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- Criado em Quinta, 20 Abril 2017 10:06
- Publicado em Quinta, 20 Abril 2017 10:06
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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Foi assassinado por volta das 8h30 desta quarta-feira (19) Eliomar Alexandre Rosa Nunes, de 32 anos, mais conhecido pelos apelidos de Galego, Kinha e Bunda Branca. Ele foi um dos acusados de participar da morte do empresário Gil Marques Porto Neto, assassinado no dia 21 de maio de 2014, em Feira de Santana.
A vítima estava em liberdade provisória concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Melo, após passar dois anos na prisão, sob a acusação de ter matado oito pessoas durante a greve da Polícia Militar de 2014. Na época, foram encontrados com ele uma carteira de detetive e um arsenal.
Segundo informações, ‘Bunda Branca’ foi alvejado com cerca de 30 tiros dentro do próprio carro, um Palio vermelho, placa OKJ-2112, em frente à casa da mãe, na Rua Irã, no bairro Caseb, em Feira de Santana. No local, peritos criminais encontraram balas calibre 380, 12 e 45. Os tiros foram deflagrados por cerca de três homens que estavam em um carro branco e atingiram também a mãe da vítima, Rita de Cássia Santos Rosa, de 57 anos, e o irmão José Ronaldo Rosa, 21 anos.
De acordo com o pai da vítima, José Pedro Pereira Nunes, conhecido como detetive Dé, o filho estava morando na cidade de Santo Antônio de Jesus, mas vinha visitar a mãe com frequência. Ele acredita que Eliomar tenha sido executado e disse que vai investigar quem foram os autores deste crime.
“O que me falaram foi que tinham três pessoas em um carro. Ele estava chegando, um carro estava seguindo e começaram os disparos, que atingiu minha ex-esposa na barriga e meu filho na perna, que estavam dentro de casa. Os tiros atravessaram o carro e a porta”, afirmou o detetive, acrescentando que Eliomar não se envolveu em nenhuma discussão nos últimos dias e deixou três filhos.
O delegado Fabrício Linard acredita que o crime tenha sido praticado por assassinos profissionais, que conheciam a rotina da vítima.
“A pessoa que executou esse crime com certeza já sabia do itinerário dele, onde os familiares residiam. Pode ser que eles sabiam que ele tinha o hábito de vir à casa da mãe, aguardaram sua chegada e armaram uma tocaia no seu desembarque. A ideia que temos foi que o crime ocorreu assim que ele chegou e não deu tempo de desembarcar do seu veículo. Então pelo tipo das armas utilizadas e o quantitativo, o mais provável é que tenham sido pessoas profissionais”, afirmou o delegado. Acorda Cidade
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