Brasileiras desaparecidas desde janeiro são encontradas mortas em poço em Portugal
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- Criado em Sábado, 27 Agosto 2016 12:28
- Publicado em Sábado, 27 Agosto 2016 12:28
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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Três brasileiras foram encontradas mortas, nesta sexta-feira (26), dentro de um poço em Cascais, Portugal. As irmãs mineiras Michele Santana Ferreira, 28 anos, que estava grávida, e Lidiana Neves Santana, 16, além da amiga delas, a capixaba Thayane Milla Mendes, 21, estavam desaparecidas desde janeiro. As informações foram divulgadas pelo jornal "Correio da Manhã".
A mãe de Michele e Lidiana, a auxiliar de serviços gerais Solange Santana Leite, 50 anos, confirmou ao "Jornal Extra" que recebeu a notícia da morte das filhas por uma amiga que mora em Portugal. "Minha amiga que está em Portugal me ligou para avisar, mas a polícia ainda não encontrou em contato comigo", lamentou.
Solange disse também que não tem como ir buscar os corpos das filhas e que está contando com o auxílio dessa amiga para resolver os tramites burocráticos. Ainda segundo ela, a filha mais velha morava em Lisboa há 9 anos, com outro brasileiro com quem mantinha um relacionamento.
Michele convidou a irmã mais nova, no final de 2015, para morar com ela na Europa. Em janeiro, Thayane também viajou para Portugal. Dias após a chegada de capixaba em Lisboa, a mãe das jovens perdeu contato com as filhas.
De acordo com o "Extra", Solange entrou em contato com o companheiro de Michele para saber notícias das jovens. "Ele disse que elas estavam bem e Michele tinha largado o emprego e saído do Facebook para não ser encontrada pela ex-patroa. Mas eu desconfio dessa história", contou Solange.
Segundo Solange, o companheiro da filha, poucos dias depois do desaparecimento das jovens, voltou para Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha. De acordo com o "Extra", em maio, o Itamaraty informou que acompanhava o caso desde fevereiro.
O órgão informou que as jovens teriam planos de ir para Londres, mas não havia registro nem da saída delas de Portugal, nem da entrada no Reino Unido. Os nomes delas chegaram a ser incluído no sistema de alerta da imigração da polícia inglesa e da Interpol. Correio24H
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