Acusado de extorsão pelo WhatsApp é preso em Salvador

O desempregado Paulo José Soares Batista, o Paulinho, de 37 anos, acusado de extorquir dinheiro de um conhecido, utilizando uma conta falsa do WhatsApp, foi preso, na terça-feira (22), por uma equipe da Delegacia Territorial (DT) de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Segundo a Polícia Civil, na primeira etapa do golpe, iniciada há 15 dias, Paulo usou a conta para enviar mensagens se passando por uma bela jovem que se dizia interessada na vítima, um motorista de 50 anos. Para tornar o plano mais convincente, ele usou a foto de uma mulher escolhida na Internet para ilustrar o perfil.

Dois dias depois, Paulo alterou a foto do aplicativo e deu início à segunda fase do plano de extorsão. Se passando por um traficante casado com a usuária daquela conta, ele começou a enviar mensagens com ameaças de morte à vítima e seus familiares.

Já na terceira etapa do golpe, conforme as investigações, Paulo ligou para a vítima dizendo estar interessado em ajudá-la. Disse que conhecia o suposto traficante e que ele exigia R$ 5 mil para não cumprir as ameaças. Afirmou ainda que teria pagado R$ 2 mil do próprio bolso, mas que o restante do dinheiro deveria ser entregue imediatamente.

A vítima disse que estava fora da cidade e alegou não ter condições de pagar o dinheiro exigido. Paulo, segundo a polícia, sugeriu então que o motorista vendesse os móveis e outros objetos que havia em sua residência a fim de conseguir o valor necessário. Ele até se propôs a achar interessados em comprá-los.

O motorista procurou a DT/Mata de São João, na segunda-feira (21), e informou o que estava acontecendo. As investigações foram iniciadas imediatamente e Paulo foi preso 24 horas depois da denúncia. Ele foi autuado em flagrante por extorsão e se encontra na carceragem daquela unidade policial, à disposição da Justiça.

Paulo foi apresentado à imprensa, na quinta-feira (24), no auditório do edifício-sede da Polícia Civil, na Praça da Piedade, pelos delegados Giovanni Iran Nascimento e Acácia Nunes, do Departamento de Polícia Metropolitano (Depom). A polícia vai apurar se ele aplicou o mesmo golpe em outras vítimas. Acorda cidade

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