Jornalistas suspeitos no caso do suposto 'golpe do pix' em emissora de TV na BA são indiciados

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Dois jornalistas suspeitos de envolvimento em um suposto esquema de fraudes, por meio de doações por pix em uma emissora de televisão de Salvador, foram indiciados, nesta terça-feira (20), pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além dos jornalistas, um amigo de infância de um deles também foi indiciado.

O titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), delegado Charles Leão, afirmou que não é necessária a solicitação de prisão preventiva neste momento.

Em nota, a defesa dos jornalistas suspeitos afirmou que as declarações feitas pelo delegado Charles Leão "não representam integralmente a complexidade dos fatos, tampouco a verdade apresentada pelos meus clientes desde o princípio".

De acordo com as investigações, as possíveis fraudes estão relacionadas ao uso de pix em campanhas de arrecadações de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social. A chave pix divulgada no ar seriam dos suspeitos que fazem parte do golpe.

O suposto golpe veio à tona no dia 10 de março, através das redes sociais. Segundo a Polícia Civil, 61 pessoas já foram ouvidas além de análises de documentos.

Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, jornalistas suspeitos de envolvimento no golpe, prestaram depoimento no dia 18 de maio na Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (Dreof).

Procurada pela produção da TV Bahia, a TV Record Itapoan informou que apurou os fatos e tomou todas as medidas legais cabíveis para o caso.

g1 Bahia