Juíza diz que prisão de médica suspeita de injúria racial não atendia critérios; mulher foi liberada antes de audiência

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A juíza que expediu o alvará de soltura e liberou a médica presa por injúria racial, justificou a decisão nesta segunda-feira (6). Dalia Zaro Queiroz alegou que a prisão provisória da suspeita, realizada pela polícia, não atendia a todos os critérios necessários.

A suspeita, que é médica, foi presa em flagrante suspeita de chamar o funcionário de um bar de "macaco", no sábado (4), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Apesar do pronunciamento, Dalia não detalhou quais seriam os critérios não atendidos. A suspeita foi liberada menos de 24h após o crime, antes de passar pela audiência de custódia.

Em janeiro deste ano, o crime de injúria racial (ofensa por raça, cor, etnia, religião ou origem) foi equiparado ao de racismo. Com isso, o crime se tornou inafiançável, sem prescrição, além de ter pena de reclusão e multa.

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