Mulheres são presas por torturar, filmar e arrastar menor nua

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O marido de Antônia tinha 26 anos à época do namoro com a adolescente. Segundo a avó da garota, ele ainda escondeu da estudante que era casado. Atualmente, o homem está preso por roubo a banco. O Código Penal proíbe a prática de sexo ou outro ato libidinoso com menores de 14 anos, com pena de 8 a 15 anos de cadeia.
As cenas compartilhadas nas redes sociais chegaram ao conhecimento da Polícia Civil, que as encaminhou à Justiça. O juiz, por sua vez, decretou a prisão de Antonia e Lindineia por tortura e lesão corporal. Elas estão presas preventivamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco da Rocha, na região metropolitana.
A polícia e o Tribunal de Justiça (TJ) não confirmaram se as presas constituíram advogados para defende-las. Por esse motivo, o G1 não conseguiu falar com elas ou com suas defesas.
Durante seu interrogatório à polícia, Antonia se reservou ao direito de permanecer em silêncio. Lindineia negou a agressão a menor e de ter ajudado a amiga a expor a vítima nua na rua, apesar de as imagens gravadas por elas mostrarem o contrário.

Trauma
A menina relatou o trauma sofrido. “Começaram a me bater. Ela e a amiga dela começaram a me bater. Aí eu fiquei com medo”, contou a estudante à equipe de reportagem. “Falou que ia mandar andar pelada na rua. E se eu falasse para alguém, ela ia me matar.”
“Elas me obrigaram a tirar a roupa. Na rua, ali na rua. Pelada, eu pedi ajuda para o menino. O menino falou que não podia me ajudar. E um monte de gente via e ninguém me ajudou”, recordou a garota.
“Filmaram. Mandaram para um monte de gente no Whats [WhatsApp], no Facebook. E os outros me via [sic] na rua e ficava [sic] me zuando”, comentou a garota, que voltou a frequentar as aulas do ensino fundamental e está passando por tratamento psicológico.globo.com

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