O Ministério Público (MP) de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, acredita que a morte de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada durante uma festa no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, pode ter motivação religiosa. A declaração foi feita pelo promo

O Ministério Público (MP) de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, acredita que a morte de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada durante uma festa no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, pode ter motivação religiosa.  A declaração foi feita pelo promotor que acompanha o caso, Carlan Carlo da Silva. Além de alegar que pode ter ocorrido falhas da Polícia Civil nas primeiras horas da investigação do assassinato, ele fala que o crime pode ter sido motivado para atingir a instituição católica, onde ocorria a festa.

Em abril, a Polícia Civil realizou uma coletiva onde informou que pelo menos cinco pessoas, que eram funcionários do colégio, podem ter participado do crime. O delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, disse que essas pessoas mentiram ou cairam em contradições várias vezes durante os depoimentos. Mas, até o momento ninguém foi preso. Segundo o delegado, ainda não há provas suficientes para pedir a prisão de possíveis envolvidos na morte.

Ainda de acordo com a polícia, 10 dias antes do crime três chaves do colégio sumiram. Elas teriam passado por dois assistentes diciplinares e um segurança. Ao final do dia, o fato foi registrado em um livro de ocorrência da escola. Para a polícia, as chaves podem ter sido utilizadas como rota de entrada e fuga dos suspeitos.
Motivação
Carlan diz que os elementos encontrados na cena do crime, o local onde ocorreu e forma como a criança foi morta, levam a acreditar que foi para atingir a instituição religiosa, onde ocorreu a solenidade, por se tratar de um colégio católico.Na opinião do promotor, nenhuma linha de investigação pode ser descartada. Mas, considera uma linha como a mais plausível.Do G1 Petrolina

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