Polícia do Rio investiga denúncia de fraude no carnaval 2016

Diante das denúncias de fraude nas notas e suposto favorecimento à Unidos da Tijuca no desfile das escolas de samba do Grupo Especial, no carnaval do Rio deste ano, a Chefia de Polícia Civil determinou a abertura de um inquérito na Delegacia Fazendária, já que as escolas recebem verba da Prefeitura do Rio.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o objetivo é esclarecer as circunstâncias narradas por Laíla, diretor de harmonia e coordenador da comissão de carnaval da Beija-Flor de Nilópolis.

Diretor Laíla, da Beija-Flor, antes do início da apuração dos resultados dos desfiles de 2016. Ele levantou suspeitas de fraude no carnaval (Foto: Alexandre Durão/G1)

A assessoria não informou quando o inquérito foi aberto. Disse que as investigações estão em andamento e que todos os envolvidos – o diretor Laíla, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, e o jurado Fabiano Rocha, alvo de acusação – serão intimados a depor.
As datas dos depoimentos não foram divulgadas. A delegada Renata Araújo também A delegacia solicitou à Liesa uma cópia do áudio com as denúncias.Após a apuração do resultado dos desfiles, o diretor Laíla levantou suspeitas sobre o resultado em entrevista ao jornal "O Dia" e, posteriormente, ao jornal "O Globo". Ele declarou que havia a intenção de favorecer a Unidos da Tijuca – vice-campeã – para que ela vencesse a disputa.
O diretor afirmou ter uma gravação de um jurado afastado momentos antes dos desfiles dizendo que poderia tirar notas das baterias da Imperatriz Leopoldinense, da Acadêmicos do Salgueiro e da Beija-Flor.Leia mais em:Do G1 Rio

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