Protesto pede justiça após morte em escola; aluna faria 8 anos nesta quinta
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- Criado em Sexta, 12 Fevereiro 2016 13:20
- Publicado em Sexta, 12 Fevereiro 2016 13:20
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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Amigos e familiares da menina Beatriz Angélica Mota que foi morta a facadas em uma festa de formatura na cidade de Petrolina, sertão de Pernambuco, fizeram um protesto na noite desta quinta-feira (11), em Juazeiro (BA), cidade vizinha, e onde a família mora, pedindo celeridade na solução do caso. Dois meses após o crime, os familiares cobram que o criminoso seja identificado. A Polícia Civil designou dois delegados para o caso, mas o crime ainda não foi desvendado.
Os manifestantes levaram cartazes, balões e até velas acesas como forma de fazer homenagens à vítima, que faria oito anos nesta quinta-feira (12).
Beatriz morreu em 10 de dezembro do ano passado. Ela morava com os pais e irmãos em uma chácara na zona rural de Juazeiro, região norte da Bahia. O pai da menina, Romilton Ferreira da Silva, era professor de inglês da instituição onde aconteceu o crime.
Um cartaz com a foto da menina pedindo rapidez na solução do caso foi colocado na cidade. O ato também é para chamar atenção da população para que todos ajudem nas investigações.
Pedido de Justiça
A mãe da vítima, Lúcia Mota, cobra que o suspeito do crime seja identificado. "Eu vou viver para pedir justiça porque a polícia tem que nos dar uma resposta e a escola também", diz.
"Ainda não conseguimos retomar [a rotina]. Está sendo muito dificil. De uma certa forma, para a gente, parou tudo no tempo. Para ter uma ideia, não conseguimos retonar para a nossa casa", contou.
O pai da menina ainda não conseguiu voltar ao trabalho, mesmo local onde a filha foi morta."Eu estou licenciado da escola para me organizar, mas eu não sei dizer quando terei condições de retornar à sala de aula", afirma.
"Quando a gente perde um filho, a gente perde o nosso futuro, não tem expectativa do que vai fazer, de seguir adiante", lamenta.
"A gente apela para que as pessoas liguem para o Disque Denúncia. Temos que pedir que a polícia e a escola nos dê uma resposta", pede. Leia mais em G1Bahia
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