Caso Amarildo: veja a condenação que cada PM recebeu, segundo a Justiça
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- Criado em Terça, 02 Fevereiro 2016 12:17
- Publicado em Terça, 02 Fevereiro 2016 12:17
- Escrito por Marcelo Barbosa JP
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A condenação de 12 policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Zona Sul do Rio, pelo desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, no dia 14 de julho de 2013, confirmou na Justiça a atuação de cada um dos agentes no crime.
Todos os condenados receberam aumento de pena por serem agentes públicos e terem praticado o crime no exercício de suas funções. Nove deles já estão presos preventivamente desde outubro de 2013, e três que estavam presos desde 2014 na unidade prisional da PM devem receber em breve o alvará de soltura.
PENAS:
Major Edson Raimundo dos Santos
Pena: 13 anos e sete meses
Tenente Luiz Felipe de Medeiros
Pena: 10 anos e sete meses
Soldado Douglas Roberto Vital Machado
Pena: 11 anos e seis meses
Soldado Marlon Campos Reis
Pena: 10 anos e quatro meses
Soldado Jorge Luiz Gonçalves Coelho
Pena: 10 anos e quatro meses
Soldado Jairo da Conceição Ribas
Pena: 10 anos e quatro meses
Soldado Anderson César Soares Maia
Pena: 10 anos e quatro meses
Soldado Wellington Tavares da Silva
Pena: 10 anos e quatro meses
Soldado Fábio Brasil da Rocha da Graça
Pena: 10 anos e quatro meses
Soldado Felipe Maia Queiroz Moura
Pena: 10 anos e quatro meses
Rachel de Souza Peixoto
Pena: 9 anos e quatro meses
Thaís Rodrigues Gusmão
Pena: 9 anos e quatro meses
Denúncia
Na noite de domingo (31), o Fantástico exibiu reportagem exclusiva em que antecipou partes da sentença e noticiou que pelo menos oito PMs haviam sido condenados. Na íntegra da sentença, divulgada nesta segunda-feira (1º), a magistrada também determinou que os policiais sejam excluídos dos quadros da Polícia Militar.
De acordo com as investigações, quando Amarildo foi levado até a sede da UPP, policiais que não participavam da ação foram levados a entrar nos contêineres e proibidos de sair dele.
Um PM que estava lá contou em depoimento que Amarildo chegou a implorar. "Não, não. Isso não. Me mata, mas não faz isso comigo", teria dito. A juíza conclui: "Tudo demonstra que Amarildo foi torturado até a morte".
Uma pergunta, no entanto, segue em aberto: o que foi feito com o corpo de Amarildo? Outra investigação, ainda em andamento, apura se policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) teriam retirado o corpo dele da Rocinha dentro de uma viatura da corporação.Leia mais em:Do G1 Rio
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