Corpo de menino desaparecido em Itapuã é encontrado; padrinho foi preso

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Foi encontrado nesta quarta-feira (19) o corpo do garoto Marcos Vinícius de Carvalho dos Santos, de dois anos, desaparecido na manhã da última sexta-feira (14), na feira de Itapuã. As informações foram confirmadas pelo delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, da 12ª DT (Itapuã) na tarde desta quarta-feira (19).

Ainda de acordo com o delegado, o padrinho da criança, Rafael Pinheiro, está na delegacia prestando depoimento. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver, mas o delegado não informou maiores detalhes sobre o caso.

De acordo com informações da assessoria da Polícia Civil (PC), Rafael prestou depoimento na tarde desta quarta, acompanhado do advogado, e alega que o menino teve um mal súbito, ele se desesperou e enterrou o corpo da criança. Ainda segundo a PC, foi Rafael quem apontou o local onde o corpo de Marcos Vinícius estava.

Exames serão realizados no corpo da criança, para verificar se ele foi vítima de um mal súbito ou se sofreu algum tipo de agressão. Mais detalhes sobre o caso serão apresentados pela polícia, em coletiva de imprensa que será realizada na manhã desta quinta-feira (20).

Desaparecimento

Marcos Viníncius de Carvalho dos Santos, de dois anos, desapareceu na manhã de sexta-feira (14), quando estava com o padrinho, Rafael Pinheiro, na feira do bairro de Itapuã, em Salvador.

De acordo com Rafael, a criança estava com ele em um estande de verduras quando desapareceu. Após a situação, Rafael, junto com alguns feirantes e parentes começaram a procurar e ninguém conseguiu encontrar o garoto.

A garçonete Fabiana de Carvalho, de 18 anos, mãe de Marcos, disse que deixava o filho com o padrinho, Rafael Pinheiro, porque não tinha condições de ficar com o garoto, já que trabalhava à noite. Segundo ela, o pai da criança não chegou a conhecer e nem registrar o filho.

A suspeita, levantada pelo próprio Rafael, era que o menino teria sido levado em um carro de cor preta.

Na época do desaparecimento, Rafael contou que conhecia Fabiana há seis meses, e que resolveu cuidar da criança porque a mãe não tinha condições para isso. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: RedeBahia/G1

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