‘Catar coquinho’: defesa de secretária não convence

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RIO - A justificativa da secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania de Petrópolis, Fernanda Ferreira, de que a expressão “vai catar coquinho’’ foi um desabafo sobre a crise da saúde no estado não convenceu familiares da dona de casa Sabrina Moraes, de 29 anos, moradora de Magé, diagnosticada com a síndrome de Guillain-Barré. Sabrina, que começou a apresentar os sintomas após contrair zika, passou por várias unidades de saúde até ter a doença diagnosticada e ser internada na UPA de Petrópolis. Depois de se queixar nas redes sociais de que o município não poderia dar conta de pacientes vindos de outras cidades, já que Sabrina é da Baixada Fluminense, a secretária foi criticada e, no domingo, se retratou.

— A retratação que a secretária fez foi ainda mais estúpida. Se pedisse desculpas seria mais coerente, mais bonito — declarou o marido de Sabrina, o motorista Fabiano de Castro, de 37 anos.

 

PACIENTE AGORA ESTÁ NO RIO

Sabrina ficou quase 24 horas esperando para ser internada na UPA do Centro de Petrópolis, o que foi criticado pelo marido. Em um post em sua página no Facebook, Fernanda respondeu as críticas, alegando que a paciente já não havia sido atendida em Magé. E acrescentou: ““Ela passou por atendimento no município dela, que é Magé, não foi atendida. Foi em Duque de Caxias, não foi atendida. E vem criticar minha cidade, vai catar coquinho né. Dar conta da Baixada é demais”.

Segundo Fabiano, Sabrina está internada no Hospital Federal da Lagoa e não tem previsão de alta.

— Ela ainda está com um pouco de paralisia facial, mas seu estado de saúde é estável. Os médicos disseram que é normal esse prazo de recuperação. O momento agora é crucial para combater o avanço da doença, que está no organismo.globo.com

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